''Confeso meu coração vil''

Coração vil,
farto, interrupto,

cabeça cheia,
lágrimas sujas,

na metade do tempo és só.


Na outra disfarça e se encaixa.

Confessa a si mesmo o quanto é podre.

E quando tem pena de si,

não tem sentimento algum.

Engole o mundo como lavagem,

que desse empurrada por sua
depressão..

Ó coração vil,

batidas engasgadas na escuridão...

Roubando sorrisos de si mesmo
e dando à almas que o cruza,
e vê que são tão mais triste e pobre que ele...

É silencio, é fraco,

jugado
por duvida ou
algo que é.


Estar vivo!


Vezes andando de mão com o mal.


Mas quando busca a felicidade,



admite a uma rosa, que tão negra quanto ele,
que tudo isso é por falta do viver, amor...


E pelo amor que ele dá,

e vê o mundo rejeitar.

Em suas guerras,
nas paredes pintadas com furos de balas,
nas barrigas com fome,
no cão desempregado!

No largo espectáculo de ser, humano!


E não saber o que de fato é isso...

PauloRockCesar

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